2 de novembro de 2011

Rule's in Tha House!

Olá amiguinhos! (Thuderbird feelings)

As pessoas que leem este blog com certeza conhecem o termo "House Rules". Até por que se não conhecem.... façam o favor... , tem um [x] vermelho ali na aba, ali em cima... o/

Agora sim, para os que sobraram...

Sempre vi com bons olhos o mestre que se empenha em deixar o jogo mais agradável para seus jogadores. Todo mundo sabe que os sistemas não são perfeitos! ( ... 
[x] o/)
Alguns reclamam que são complicados demais, ou simples demais, ou demorados demais, e acabam sobrando uns pregos para fora.

Já vi mestre dizer que com dois acertos de 20 num d20 era morte automática, gente dando  um jeito pra dar familiar pra quem não era mago, dizendo que um certo item não existe, ou que uma magia funciona totalmente diferente.

E, algumas vezes, a regra não tem uma coisa importante, a coisa mais importante na verdade. Exatamente AQUILO que o seu jogador queria que existisse mas não tem. =|

Mas eis que surge o mestre perfeito, dentre as nuvens, descendo em um raio de sol, com música ao fundo e diz: "Tudo bem, a gente vai inventar algo para fazer isso."

Lindo! Eu até me emociono enquanto escrevo.

Para ilustrar todo esse discurso eu vou contar a história de "Elisa Strongale", uma jovem elfa orfã, adotada por um anão chamado Ananias e que possuía a magia correndo em seu sangue.

Começava um novo jogo de D&D e eu queria jogar com uma coisa meio ladinesca, mas com magia e tal. E então encontrei a pior classe que o D&D 3.5 conseguiu produzir: o Beguiler.

Ele consegue juntar o que tem de pior entre o ladino e o mago e fazer a classe ficar uma porcaria, mas eu adorei a idéia por trás da classe, tanto que topei ficar ela mesmo.

No entanto, faltava algo. A classe não era tão malandra assim. Eu queria que minha personagem fosse meio criança, meio sem noção, muito caótica e mentirosa. Então, mesmo com a ficha pronta faltava uma habilidade essencial pra Elisa ser a personagem que estava na minha cabeça. Faltava algo que me desse a habilidade de fingir fazer uma determinada magia e o oponente achar que eu estava fazendo outra!
Mas como? Blefar? Não, muito simples. Blefar já tem inúmeros usos, agregar um uso para magia seria muita apelação, até porque eu não queria que ela conseguisse MENTIR para as pessoas, eu só queria que as magias fossem diferentes.

Qual a solução? Fácil, criamos uma nova Perícia, na verdade uma "Performance: Magia".
Com sinergia com o Blefe e obrigatoriamente tendo que pagar um Talento de 'Magia Temática'. 
Quando o adversário rolava um teste de "identificar magia", ele podia identificar corretamente ou achar que a magia na verdade era o que eu estava dizendo que era.

Exemplo? Teste para entrar na escola de magia: 



- Ok, o que você sabe fazer? Faz alguma magia para que eu possa avaliar.
- Tá... - Elisa casts "Minor Image" + roll d20 = 20 +10 (critical) - Summon Goleeemmm!!!
- Humm... - Professor roll d20 = 12 + 40 - Identify: Summon Golem - É... acho que ..., não sei se a gente vai ter muito o que te ensinar não. Mas você pode frequentar a nossa escola como convidada, ok?

Moral da história: Fim da sessão = Jogadores Felizes. =D


8 comentários:

  1. Ananias Strongale era o cara! Ninguém podia com o anão cervejeiro de sabedoria 9, pai da elfa sem-noção!

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  2. A MELHOR das cenas da Elisa, foi o momento em que ela estava brincando com uma varinha de Fireball na mão e de repente: "Firebaaaalll!" - Apontando pro centro do prórpio grupo e castando "Minor Image" como se fosse uma fireball!

    Teve gente rolando Evasion que nem tinha na classe! hahahahahhahah

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    summon golem, me rolei rindo aqui... muito bom muito bom ^^

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  4. ahahahahahahahaah gostei! adoraria ter uma personagem assim no meu grupo. mas ja temos um sem noçao: um ranger que matou metade do grupo pq quis chamar atenção do minotauro para ele. tsc-tsc.
    ps: eu tbm rolaria evasion sem ter na classe ahahaha fireball doi...

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  5. Até hoje dou risada com essa cena =)

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  6. Magias de ilusão são muito fodas... =)

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  7. kkkkkkkkkkkk
    Personagens sem-noção sempre dão um tempero a mais na história.

    Na mesa que estrou mestrando, fiz algumas adaptações para a felicidade dos jogadores.
    O ranger elfo queria como companheiro animal um enxame de aranhas, pq tem mais a ver com a história dele (como argumentou o jogador).
    Como não ia ser um grande disparate pro jogo, lá fui eu adaptar o enxame para o personagem. Até agora, está valendo a pena, já rendeu histórias hilárias....

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  8. Ri muito... =) O melhor é a indicação do X vermelho com a mãozinha apontando...

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