O Pixel é um personagem que até teve uma vida mais longa, mas só por muita sorte.
Pixel era um humanoidezinho, um Pixie. Sua história era bastante bizarra:
Fazia parte de um grupo de aventureiros, melhor amigo de uma Druida que concordou em levá-lo para um mundo de aventuras. Com suas armas minúsculas que mais pareciam brinquedos, mas que possuíam magias muito traiçoeiras e poderosas, como as flechas de "sleep" usadas por suas raça para adormecer enxeridos que adentram as florestas.
Sua vida no grupo era muito empolgante. Entraram em cavernas cheias de monstros, armadilhas e tesouros. Enfrentaram os perigos das estradas com sabedoria e frequentaram tavernas! Ahhh as tavernas! Cheias de comidas deliciosas que ele nunca tinha provado antes e uma bebida amarga que o deixava muito feliz. Mas Pixel era inocente como uma criança e demorou muito para cair na real do veio a acontecer com seus companheiros.
Somente quando sua melhor amiga começou a agir de forma estranha percebeu que a armadilha já havia se fechado sob sua cabeça. Pixel foi capturado em uma jaula por criaturas que pareciam seus colegas, mas não eram.
O que de fato aconteceu é que um grupo de Dopplegangers ficou interessado na quantidade de ouro que esse grupo carregava. Usando uma de suas táticas mais comuns, foram substituindo um a um para que não fossem percebidos, e no fim, tomaram o grupo todo substituindo os indivíduos com um monstro de aparência semelhante.
Pixel era pequeno demais para ser substituido e apenas foi capturado.
Para se livrar da criaturinha incomoda, mas sem perder um tostão, Pixel foi vendido para um loja de itens mágicos. Lá fariam pó de invisibilidade de suas asas.
Na primeira oportunidade que teve fugiu. Por sorte encontrou outras pessoas de bom coração que o adotaram, mais uma vez como o membro de um grupo de aventureiros.
Incorporado ao grupo como um druida (usando a sabedoria dos ensinamentos de sua finada amiga), Pixel acabou ganhando um item mágico muito curioso como pagamento de uma de suas "quests" bem cumpridas: Uma adaga do gafanhoto.
Essa adaga verde era do tamanho de uma espada para Pixel. Mas a primeira vez que a utilizou não conseguiu retirar do corpo do bandido que atacou. Uma vez que a adaga permaneça no corpo do alvo um enxame de gafanhotos começa a sair da abertura do corte, o que deixou ambos inimigo e Pixel tremendamente apavorados.
Infelizmente Pixel é outro desses personagens... que nunca mais teve uma aventura.
E olha que merecia! Depois de ter sobrevivido dos ataques de Óleo Fervente do Paladino caído, ex-companheiro, que tentou matar seu próprio grupo.
Mas essa é uma outra história...
Mostrando postagens com marcador Personagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Personagem. Mostrar todas as postagens
30 de setembro de 2013
12 de setembro de 2013
Ideias de Personagem
Tags:
ideias de personagem,
Personagem
Se tem uma coisa que dá nos nervos é montar personagem à toa. Sério, as vezes você se empenha tanto para pensar em algo legal, que se encaixe no cenário, se encaixe na expectativa do mestre e do grupo, faz até a parte mais difícil que é escolher um nome, mas daí, o jogo simplesmente não acontece. E você pega aquela ficha toda preenchida e guarda numa pasta, numa gaveta... Ela nunca mais vê a luz do Sol.
Mas isso não seria um problema se eu apenas rolasse numa tabela de criação de personagens aleatórios (eg. fluxovida) como eu fiz no último de Conan d20. O problema é que eu me empenho demais. E sim, isso é um problema. Pior ainda quando é na Terra.
Por exemplo, se a personagem é do tempo atual, no cenário da terra, a minha primeira atitude é achar um top-the-best-of de músicas que eu acho que um personagem daquele lugar, ano e "classe social" estaria ouvindo.
Não é atual, mas ainda é na Terra? Não tem problema. Eu encontro o censo do ano daquela região e escolho um nome de verdade, e o lugar no mapa daquele lugar onde ela mora.
A segunda etapa é a mais divertida. Começar o personagem pelos defeitos.
As lista de defeitos me ajudam a definir uma personalidade muito melhor do que todas as vantagens. E nessa categoria eu tenho até um livro favorito: o livro do jogador do Hunter: The Reckoning.
Ok, não é atual e nem na Terra. Eu começo pelo mapa. Abro o mapa do cenário e escolho um lugar. Descubro o que tem lá e o personagem começa pela vida que ele tem.
Claro que às vezes eu já tenho um conceito de poderes, magias, classe, ou seja o que for que tem no cenário, mas isso só adianta o processo posterior a todas essas firulas que eu TENHO que fazer antes de montar a ficha propriamente dita.
Isso tudo acaba criando conceito de personagens que eu acho tão legais, que me dá uma dor no coração quando os coitados não chegam a jogar nem uma sessão.
Então, para ressuscitar o blog um pouco e dar uma vida para esses coitados, eu vou começar uma sessão de postagens sobre personagens. Um resumão de como eles são, uma pincelada básica nos poderes e habilidades, e, se ele já esteve na ativa, uma menção honrosa de um fato bacana que ele tenha feito.
Sendo assim, começamos pela Rebecca. Amanhã...
Mas isso não seria um problema se eu apenas rolasse numa tabela de criação de personagens aleatórios (eg. fluxovida) como eu fiz no último de Conan d20. O problema é que eu me empenho demais. E sim, isso é um problema. Pior ainda quando é na Terra.
Por exemplo, se a personagem é do tempo atual, no cenário da terra, a minha primeira atitude é achar um top-the-best-of de músicas que eu acho que um personagem daquele lugar, ano e "classe social" estaria ouvindo.
Não é atual, mas ainda é na Terra? Não tem problema. Eu encontro o censo do ano daquela região e escolho um nome de verdade, e o lugar no mapa daquele lugar onde ela mora.
A segunda etapa é a mais divertida. Começar o personagem pelos defeitos.
As lista de defeitos me ajudam a definir uma personalidade muito melhor do que todas as vantagens. E nessa categoria eu tenho até um livro favorito: o livro do jogador do Hunter: The Reckoning.
Ok, não é atual e nem na Terra. Eu começo pelo mapa. Abro o mapa do cenário e escolho um lugar. Descubro o que tem lá e o personagem começa pela vida que ele tem.
Claro que às vezes eu já tenho um conceito de poderes, magias, classe, ou seja o que for que tem no cenário, mas isso só adianta o processo posterior a todas essas firulas que eu TENHO que fazer antes de montar a ficha propriamente dita.
Isso tudo acaba criando conceito de personagens que eu acho tão legais, que me dá uma dor no coração quando os coitados não chegam a jogar nem uma sessão.
Então, para ressuscitar o blog um pouco e dar uma vida para esses coitados, eu vou começar uma sessão de postagens sobre personagens. Um resumão de como eles são, uma pincelada básica nos poderes e habilidades, e, se ele já esteve na ativa, uma menção honrosa de um fato bacana que ele tenha feito.
Sendo assim, começamos pela Rebecca. Amanhã...
25 de outubro de 2012
O persongem é MEU e ele é do jeito que EU quiser!
Tags:
blefe,
Dungeons and Dragons 3.5,
Ficha,
GURPS,
Personagem,
regra de ouro
(Só pra avisar... este post não tem graça, mas tem bastante maldade)
Até jogar GURPS pela primeira vez eu tinha ainda tinha um pouco dessa visão fechada do que cada "Classe" ou "Raça" estereotipifica. Se você é um humano guerreiro, você tem uma armadura de latinha e uma cara quadrada; se você é um mago, você é um velho de saia; se é um elfo, usa um arco e fala fino.
Mas quando você não tem esses "parâmetros do livro", o que diz o que seu personagem é, ou como se apresenta, é somente aquilo que você faz dele. Claro que num sistema genérico como o GURPS isso é muito mais fácil de fazer, mas com o tempo eu comecei a enxergar que não é bem o sistema que te prende a isso e sim a comodidade de viver na base do exemplo. Não conseguir extrapolar as regras do livro, não usar a regra de ouro a seu favor.
Alguns anos atrás precisávamos criar um personagem para uma campanha de D&D 3.5, num mundo genérico qualquer criado pelo narrador. Eu, que tinha passado uns 5 anos jogando com uma ladra resolvi criar uma coisa diferente e inventei de jogar com uma paladina. Foi bem sofrido, cheguei a perder os 'poderes' concedidos a ela por causa do comportamento egoísta. Mas no fim, tirando a vontade do narrador em me manter na rédia curta, os outros personagens (e jogadores) encaravam a personagem como uma verdadeira paladina, bem comum e igual qualquer outra que alguém poderia montar.
Mas antes disso, no "brainstorm" com os outros jogadores eu acabei pensando numa coisa que seria muito mais interessante de montar, e só me faltou a coragem para por em prática a verdadeira idéia da paladina.
Vejam: e SE, eu chegasse com um homem de armadura reluzente, um cavalo branco, sorrindo no alto dos seus 18 de Carisma, com um discurso muito bonito sobre a Lei e sobre o Bem. Lutasse ao lado de meus companheiros, repreendesse cada ato egoísta e vil deles. Todas as vezes que alguém sofresse algum tipo de ferimento em batalha recebesse a cura através das minhas mãos. Quando eu atacasse um alguém, o apontasse como vilão e gritasse em nome de meu deus que o mal daquele ser desaparecesse. E um dia, descobrindo onde se escondia finalmente encontrasse uma "Vingadora Sagrada" e a empunhasse como um verdadeiro herói. Acho que todos a minha volta jurariam que eu era o maior paladino que já existiu! Certo?
Bom, era o que eu faria, com meu Bardo, de alinhamento Maldoso, usando Cura, Blefe e Diplomacia, meu cavalo branco roubado, minha armadura pesada (graças as imensas listas de feats do 3.5), e com o "Usar item mágico". Eu poderia manter a farsa para sempre e enquanto alisava a cabeça de uma criança doente, roubaria e mataria todas as testemunhas da minha maldade durante a noite. Ou quem sabe durante o dia em quanto gritava "Smite Evil"! Eu sou o maior paladino que esse povo já viu, quem duvidaria de mim e dos meus propósitos?
As mesmas pessoas (personagens/jogadores) que se alistaram em outra campanha para a tripulação pirata, de uma capitã pirata, que havia contratado um malandro para confirmar todas as suas histórias mentirosas sobre o mar e a chamar de capitã. Mentindo sobre a existência de um navio, um tesouro, uma fama imensa pelos sete mares. Nada era verdade. Era somente alguém que dizendo que era verdade e se comportando como, convenceu seus 10 companheiros de que eles deviam obedecê-la como capitã, agir para completar uma missão e rumar para o mar.
Acho que não, né?
As estatísticas que estavam na ficha em questão não importam em nada. Elas só estavam lá para saber que dado rolar na hora da confusão e quanto dinheiro eu ainda tinha em caixa. Nem o tamanho da minha habilidade de Blefar importava, pois eu falava com tanta convicção que nem os jogadores tinham motivos para estranhar.
Eu queria mesmo que as pessoas não se deixassem enganar tão fácil pela idéia de 'classe', 'template' e 'esteriótipo'. No fim a ficha que você tem aí debaixo dos salgadinhos e coca-cola, só serve para você lembrar o nome e se ainda tem pontos de vida para continuar em pé. A personagem mesmo é aquilo que você disser que ela é.
Assinar:
Postagens (Atom)