14 de setembro de 2013

Ideias de Personagem: Rebecca J.

Começamos por um personagem que é tão amaldiçoado que quase começou 3 campanhas, só jogou mesmo 2, e somando todas as sessões, na verdade só foram 3.

A primeira versão foi montada para uma mesa, a segunda para um live e a terceira para tapar buraco numa campanha que já estava em andamento (e acabou no dia que eu entrei! há!).

Rebecca J. - Versão 1993

Rebecca era uma adolescente, moradora de alguma cidade dos EUA, nos idos de 1993. 
Fã de Bon Jovi e Guns N' Roses, só se vestia de preto e calçava All Star. Trabalhava num fliperama e morava com a avó. 

Na primeira cena em que participou, pegou um taco de basebol  pulou o balcão do fliperama, mas aí voltou e levou o pote de fichas (pra molecada não roubar nada), e foi ver porque havia uns caras cercando a vó dela na rua.

Descobriu então que aqueles caras eram sua matilha. Iria participar de um ritual de passagem no Caern local.

Ela tinha aquele perfil de maloqueiro-gente-boa. Botava banca de malvada mas era legal com todo mundo. O maior sonho era visitar o bar de motoqueiros que o andarilho do asfalto prometeu que iria lhe levar.

Ficou bêbada na primeira noite que ficou sozinha com a matilha e tentou enfiar a cabeça do Bisteca (roedor de ossos) dentro do espelho quando aprendeu a percorrer atalhos na umbra através deles.


Ela era uma Theurge Uktena hominídeo, o que não mudou nada para a próxima versão.


Rebecca Kaiwoá Jaroszynski - Versão 2013

Esse é um trecho do background que foi enviado para a diretoria do live. Ganhou o sobrenome de índio e de polaco. Uktena que mora em Curitiba... ficou assim:

"Rebecca se tornou a típica adolescente rebelde. Fala com todo mundo como se fosse amiga de qualquer um, se veste de preto e All Star, como se estivesse indo pra um show de rock todo dia.


Fez toda a escola da maloqueiragem padrão de Curitiba. Estudou no boqueirão. Fez o segundo grau no CEP. Aprendeu a tocar violão pra ficar de noite no largo se enchendo de tubão barato feito de caninha de garrafa de plástico e tubaina. Aprendeu a fumar cedo e pratica sempre a mendigagem de cigarro vagabundo com quem tiver mais perto. Fica na rua sempre além do que deve pra ter que voltar a pé pra casa pela canaleta da Marechal Floriano, com algum amigo trebado que a sua avó detesta.


Está sempre com algum fone de ouvido, camiseta de banda. Tem um dom natural pra coisas relacionadas a música."

Rebecca Jay - Versão 2723

A prisão feminina não é fácil, quando quem está trancado lá dentro tem super-poderes é pior ainda.

Rebecca tinha super-força, uma armadura que se ativava (tipo o Colossus, saca?), que quando ligada ficava com a aparência de uma pedra negra semi-transparente.

Foi presa quando jovem, passou anos num reformatório. Saiu, assaltou uma galera e foi presa de novo. Na prisão foi vitima de um acidente que a fez desenvolver super-poderes. Fugiu de novo e enfim foi parar na prisão de segurança máxima para mutantes.


Começou na cena de um refeitório, onde Helga, uma das chefas do presídio tentava apavorar uma novata dizendo que ou ela ia provocar a outra facção para começar uma briga ou ia ser morta. 

Rebecca que já era macaca-velha do lugar se ofereceu para começar a briga. Pegou uma bandeja, caminhou até a líder da outra facção e jogou a bandeja no colo da outra mulher. A partir daí o pau comeu!

Brigou que nem uma louca, deu com uma bandeja na cara de uma das guardas que tentava controlar a confusão. Roubou uma arma, atirou em outra policial. Levou tiro dos vigias em volta, se rendeu e foi se arrastando para longe da confusão.


No caminho encontrou a novata com cara de boazinha tentando se fingir de desmaiada no meio da confusão.

Usou a mão que estava segurando o abdômen para conter o sangramento do tiro, toda suja de sangue, para esfregar no rosto da novata dizendo:
"Tá fingindo de morta aí bonitinha?! Tó, coloca um pouco disso aqui pra parecer de verdade então." - Desdenhando do medo da outra e fazendo-a sentir nojo daquele sangue na cara.

A personagem da novata passou mal e ficou apavorada.
(Já a outra jogadora mesmo nunca mais voltou, acho que eu traumatizei a guria com essa cena. hahaha)



Então é assim, três momentos, da "mesma" personagem. Que não duraram muito, mas pra mim ficaram bem marcantes.

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